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Este microbook é uma resenha crítica da obra: E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-7406-919-7
Editora: Companhia das Letrinhas
Logo no comecinho do livro, Emicida dedica as primeiras linhas a Teresa, sua filha mais nova. Segundo o cantor e autor, ela foi a inspiração e doce companheira nos mergulhos da escuridão das madrugadas, quando os dois se distraíam e contavam histórias um para o outro.
A linda dedicatória fala das possibilidades de encontrarmos muita luz nos nossos olhos ou mesmo no sol teimoso, lembrando que cada dia é uma chance de ser melhor que ontem. Bonito, né?
De cara, a protagonista fala com doçura infantil sobre o medo que sentia quando a escuridão aparecia. Nesses dias, sempre pedia ao pai para deixar uma luzinha acesa. Tinha medo de surgir dali, do escuro, vampiros, bruxas, lobisomens, fantasmas ou sacis aparecendo no lugar sem luz. O medo dava as caras e ela se intimidava até o amanhecer. Quando as horas de cada dia passavam, a protagonista voltava a se sentir mal com a chegada da escuridão.
Por outro lado, nos primeiros raios de sol brilhando, dava para ouvir na escuridão uma voz tão suave quanto a da protagonista. No escuro, vinha um pedido de proteção à mãe de alguém com medo da iluminação. Sem saber o que havia do outro lado, a mocinha do escuro também sentia medo, mas das primeiras horas do dia.
Nossa protagonista usava uma lanterna para fugir do escuro. Nesses momentos, se sentia morando numa caverna, sem saber para onde ir, com dúvidas de onde pisar e medo do que poderia aparecer. Mal percebia que a luz da lanterna fazia fugir, lá do outro lado, a mocinha com medo da claridade...
No mundo da escuridão, a outra mocinha mal sabia como encarar a luz no começo do dia. Para ela, essas primeiras horas da manhã a maltratavam, mas não sabia explicar de que maneira. A luz do outro lado era capaz de lhe tirar a visão, embaçar os caminhos, fazendo-a tatear o desconhecido em desespero e desalinho. Para reencontrar o próprio mundo, sentia dificuldades e esperava a chegada da noite, quando ficava mais confortável e destemida.
Em todas as madrugadas, acontecia a mesma coisa. De um lado, a protagonista se sentindo acuada com a chegada da escuridão, impedindo-a de ver o mundo. Do outro lado, uma mocinha temendo a chegada da aurora, nas primeiras horas da manhã. Nos dois casos, em comum estava o medo do desconhecido, trazendo mudanças na vida das duas personagens.
O medo é realmente um ser intrometido. Aparece na vida da gente sem ser chamado, fala baixinho nos nossos ouvidos e nos convence da existência de mil histórias, com monstros e bandidos.
É capaz de nos fazer temer a escuridão se vivemos na luz, mas também pode fazer da claridade um bicho de sete cabeças para quem vive do lado de lá. Mas o medo não é mau, só é um cara preocupado. A missão dele é nos lembrar dos perigos. Mas pode virar um problema se, ao invés de virar um poema e nos fazer voar, se transformar em algema e nos prender.
Para todo sim existe um não, para todo problema existe uma solução. E para acabar com o medo, precisamos tomar uma atitude, parece até bobagem, mas vai crescendo, crescendo, e se transforma em coragem. Ela diz para o medo que precisamos ter calma. Depois de crescer, convence a cada um de nós sobre a força necessária para entender o que há do outro lado.
Dessa forma, percebemos como o outro é como nós. A protagonista, da luz, tinha medos que podia superar. Da mesma forma, a mocinha da escuridão poderia lidar com a claridade, sem se sentir intimidada.
Vencendo o medo, a protagonista e a mocinha da escuridão ficaram amigas. Cada uma entendendo o próprio mundo e respeitando o outro lado. Não é preciso ter medo da escuridão ou da claridade. Nem do novo ou do velho. Às vezes, o que nos assusta tem muito da gente. Só é um pouco diferente.
Transmitir uma boa história para as crianças não é para qualquer um. E se o Emicida já tem sucesso garantido nas letras de rap e nos comentários cirúrgicos na televisão, em E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas o cantor demonstra incrível sensibilidade para falar com as crianças. De um jeito simples e sem subestimar os pequenos, ele transmite uma mensagem linda e de coragem.
Que tal contar essa pequena historinha para os seus filhos, ou para qualquer criança da sua família? É uma boa maneira de ensinar como os medos podem ser superados, uma ótima lição para os primeiros anos de vida. 'Bora?
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